Outubro é tempo de alegria – o mês das crianças chegou, e todas elas querem seus presentes. Mas enquanto nossas crianças estão sonhando com o brinquedo que vão ganhar no dia 12 de outubro, há crianças que estão sonhando apenas com a possibilidade de continuarem vivas.

Muitas crianças indígenas são rejeitadas em suas comunidades hoje, e não têm garantia do direito à vida. Nós, da ATINI – VOZ PELA VIDA, queremos reinventar o dia 12 de outubro, realizando uma grande campanha a favor da vida. Nosso desafio é para você. Nosso alvo é produzir 12 horas de silêncio a favor da vida das crianças indígenas. Além do seu minuto de silêncio, o que mais você pode fazer?

Veja nosso material de divulgação da campanha, com instruções detalhadas de como utiliza-lo. São formas práticas de participar e envolver mais pessoas nessa campanha em favor da vida. Se tiver alguma dúvida ou precisar de orientação, escreva para vozpelavida@gmail.com

Histórias de sobreviventes
OBS. Os nomes foram mudados para proteger a identidade das crianças.

1. Simone foi abandonada na mata por ter nascido menina, numa família que já tinha 3 meninas. Foi resgatada na mata por uma amiga e devolvida à mãe. Hoje está na adolescência e é muito amada por sua família.

2. Luiz nasceu com lábio leporino e quase não conseguia se alimentar. Sua mãe decidiu lutar pela sua vida. Com a ajuda de amigos conseguiu alimentá-lo com muito jeitinho por meses, até que ele foi levado para Curitiba para fazer uma cirurgia. Hoje está muito bem.

3. Lúcia foi rejeitada por sua tribo por ter problemas de desenvolvimento – não conseguia andar nem falar. Seus pais preferiram morrer a ter que sacrificá-la. Ela foi adotada, fez tratamento hormonal e hoje fala, anda, canta e dança. É muito amada por sua nova família.

4. Sandrinha foi rejeitada ao nascer por ser filha de mãe solteira. Sua mãe não tinha permissão da tribo para ficar com ela. Passou muitas horas na mata, até que foi resgatada por um missionário. Sandrinha já está com 4 anos e é a alegria de sua família adotiva.

5. Ivo foi rejeitado logo ao nascer. Suas irmãzinhas receberam ordens para enterrá-lo mas tiveram pena. Cuidaram dele escondido por meses, até a mãe ter coragem de assumi-lo. Ele se tornou um filho amado e hoje é um lider indígena muito respeitado.

6. Maria deveria ter sido morta porque tem problemas neurológicos. Mas sua mãe a ama muito e não tem coragem de matá-la. Prefere se suicidar a fazer isso. Sua família está fora da aldeia há quase dois anos e faz tratamento em Brasília. Ela só pode voltar para lá se aprender a andar.

7. Bia nasceu com um defeito físico. Sua mãe a abandonou na mata com medo dos outros índios. Mas uma tia resgatou a menina e a entregou à mãe. O chefe da tribo mandou a família procurar ajuda do médico dos brancos. Toda a família foi para São Paulo onde a menina fez uma cirurgia. Hoje ela está muito feliz na tribo junto com sua família.

8. Bené perdeu a mãe cedo e os parentes não tinham condições de criá-la. Órfã e com problemas de desenvolvimento, ela foi muito maltratada. Foi levada para uma casa de saúde, onde ficou por muitos anos, e foi adotada na pré-adolescência. Hoje mora em Brasília, onde faz tratamento e está aprendendo a falar.

9. Amaro foi rejeitado porque sua mãe era solteira. Foi enterrado vivo mas ficou pouco tempo debaixo da terra. Uma mulher da tribo conseguiu desenterrá-lo e salvar sua vida. Hoje ela é sua mãe adotiva e cuida muito bem dele.

10. Tânia escapou de ser envenenada pela mãe, que já havia morto uma outra irmãzinha dela. O pai havia morrido e a mãe estava em depressão. O avô conseguiu tomar a cuia com veneno da mão da mãe e uma amiga tomou Tânia dela. Mais tarde a mãe resolveu criar a filha e cuidou dela com muito carinho.

11-12. Os gêmeos do Xingu escaparam da morte. Sua mãe não podia ficar com eles porque tinha medo de eles trazerem maldição para a tribo. Os meninos foram salvos por um tio e entregues a uma família. Foram adotados como filhos, e hoje crescem muito felizes.

Use o cartaz para divulgar nossa campanha

Imprimir no formato A4 ou A3. Cada impressão dá dois cartazes, com duas opções de cor.

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3. Imprima o cartaz em uma gráfica rápida ou na sua própria impressora.
4. Grude o cartaz no seu local de trabalho, sua escola, sua igreja, seu centro comunitário etc.

Faça sua camiseta

 

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3. Leve o arquivo até uma gráfica rápida pra confeccionar sua própria camiseta, ou imprima o arquivo em um papel do tipo transfer, seguindo as instruções do fabricante.

Como as crianças podem participar

Imprima o arquivo no formato A5.

Aproveite o Dia das Crianças para conversar com elas sobre o direito à vida, e como algumas crianças indígenas têm esse direito violado. Conte as histórias das crianças que sobreviveram ao infanticídio porque alguém decidiu que faria o que fosse preciso para ajudá-las. Como a história do pequeno Eucá, que teve muita coragem e salvou a vida de seu irmãozinho. Encorage as crianças a entenderem que todo mundo pode ajudar de alguma forma.

Para utilizar o cartão, siga as instruções.
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3. Imprima o cartão, desenhe e pinte como preferir.
4. Escreva uma mensagem e envie o cartão para uma das crianças sobreviventes, no endereço
ATINI – VOZ PELA VIDA
SCRN 714/715, Bloco F, Loja 18
CEP 70761-660 Brasília – DF