Iganani tinha dois motivos para ser condenada à morte por sua comunidade. Em primeiro lugar, era filha de uma viúva, e ninguém sabia quem era o pai. Em segundo lugar, ao começar a crescer, foi se tornando evidente que sofria de algum tipo de deficiência. Ela não falava, nem andava, nem conseguia brincar como as outras crianças de sua idade.

No início de 2005, sua mãe saiu da aldeia com a família e passou a lutar para que Iganani, que tem paralisia cerebral, recebesse assitência médica. Atualmente Iganani vive com a família na casa da ATINI, faz tratamento de reabilitaçao num Hospital da Rede Sarah, em Brasília. Cativando a todos com seu jeitinho, ela progride a cada dia, mas só pode voltar a viver na aldeia se aprender a andar. andar.